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Sugestões de Aulas
“Meu nome, Meu mundo”
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Informações da Aula | ||
O que o aluno poderá aprender com esta aula A construção da escrita do nome constitui-se para o ser humano uma necessidade básica. O nome da pessoa está sempre nas suas primeiras manifestações da escrita. As crianças que estão se alfabetizando podem e devem aprender muitas coisas a partir do trabalho com os nomes próprios da classe. Os três pilares básicos da alfabetização são: oralidade, leitura e escrita e por isso, devem estar interligados desde o primeiro dia de aula. Diante disto, torna-se necessário que se desenvolva em sala de aula atividades que promovam a socialização da turma através do trabalho com os nomes, proporcionando ao educador o acesso a um instrumento de avaliação que irá detectar o conhecimento prévio que o aluno possui, quando este demonstra suas hipóteses de escrita do nome. Então, é primordial que o trabalho com o nome se inicie num primeiro momento do processo de alfabetização da criança e se estenda por um período de dois meses, podendo ser prolongado conforme a necessidade da turma. Neste sentido, objetiva-se: - Possibilitar o acesso ao conhecimento da leitura e da escrita através de atividades com o nome, estimulando a oralidade dos educandos. - Criar condições para que os educandos compreendam a leitura e seus significados, através das atividades com o nome. - Possibilitar a integração da turma, através de atividades coletivas, relacionadas aos nomes dos educandos, promovendo a socialização entre os mesmos. Duração das atividades 1 Bimestre ou 1 semestre. Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno Data de publicação 05/11/2008 | ||
Estrutura Curricular | ||
Ensino Fundamental Inicial | Alfabetização | Evolução da escrita alfabética | ||
Autor | ||
Nome MARCOS HENRIQUE ALMEIDA DOS SANTOS | ||
Instituição Universidade Federal do Pará | UF Pará | |
Co-Autor | ||
Estratégias e recursos da aula | ||
• Auto-retrato e escrita do nome: • História do nome: • Construção de crachá: • Meu nome é uma arte • Construção de alfabeto móvel: • Alfabeto dos nomes: • Comparação de tamanho de nomes • Que letra falta? • Roda dos nomes.
• Trabalhando as silabas a partir dos nomes: • Bingo dos nomes: • Palavras cruzadas.
• Conjunto de nomes: • Acróstico: • Trabalho com o texto: “Quadrilha”, de Carlos Drummond de Andrade. | ||
Recursos complementares | ||
Avaliação | ||
Observar e registrar, diariamente, os avanços dos alunos na construção da escrita do próprio nome, bem como no reconhecimento de outros nomes. Observar o uso que os alunos fazem da escrita dos nomes para escrever outras palavras. Analisar as produções de escrita, individuais e coletivas, que abordam o tema trabalhado e assim, replanejar aulas que possam, desta forma, suprir dificuldades. Observar a participação nas atividades em sala, o relacionamento com o colega, bem como verificar o avanço, que cada aluno possui, na leitura de materiais relativos ao tema trabalhado. | ||
( Regiane.)
Portas Curtas
A principal diferença entre o porta curta e os demais sites que exibem filmes que o objetivo principal do projeto é promover os curtas também através de outros sites garantindo assim uma definição mais ampla.
Curta, patinho feio virando herói
Quarta-feira, 19 de Dezembro de 2007
Por Guilherme Whitaker
Você pode até duvidar de tudo que vê, difícil é duvidar que esteja vendo
Este ano, durante o Festival Internacional de Curtas de São Paulo ouvi de um diretor de longa-metragem a seguinte frase: - “só se fala em curta, todo mundo só pensa em curta, tem edital pra tudo o que é tipo de curta, quem faz longa tá cada vez mais ferrado”. Na hora rimos e etc., agora prossigo no pensamento sobre uma interessante constatação: a de que hoje e cada vez mais (quem sabe?) o curta-metragem no Brasil vem ganhando mais espaços e tudo quisso pode e deve trazer de positivo para quem faz filmes curtos e para quem deseja exibi-los, cultural e ou comercialmente.
Curtas e longas
O curta é, desde a invenção do cinema, a mais adequada duração para se experimentar audiovisualmente o mundo, por isso ele será aqui tratado como origem de enredos e movimentos universalmente originais. Seja no comunicar ou no alterar o haver pela linguagem/arte audiovisual tornada cada vez mais popular, com todo posinegativismo que o ser ´popular` carrega de nascença. Idealmente é o dia em que cada vez mais pessoas terão menos tempo pra “gastar” com conteúdos banais, quando mais gente terá acesso gratuito à internet de alta velocidade (a rede pra mim sempre foi vista e usada como uma “tv digital”, só que praticamente sem custo final e com muito mais canais, estes milhões de sites sobre tudo). Imagino que os curtas serão naturalmente mais atraentes à população em geral e aos poucos vão estar mais presentes no cotidiano de mais pessoas, sendo dai mais populares do que filmes de maior duração, muitas vezes supérfluos à cultura, ineficazes ao mercado. Longas nunca ´morrerão`, apenas perderão cada vez mais espaço para filmes mais adaptáveis aos novos mundos, estes que desde o chip tem modificado tudo ao redor também através da aplicação da tecnologia às ciências das comunicações, das mídias e da informação. Curtas chegam mais facilmente ao público não apenas de guetos e patotas, o YouTube, com seus milhões de vídeos postados e vistos por dia ao redor da terra, que o diga.
Sem comparação
Não se deveria comparar esforços físicos e cargas simbólicas tão distintas que carregam obras de durações tão diferentes, é como comparar o poder/valor de uma música com a de todo um CD, sendo que assim como no cinema, por vezes uma música pode ‘valer’ por vários cds, um curta pode ´valer’ por vários longas, depende de tudo! Então, mesmo talvez não devendo, se pode comparar, já que sempre haverá espaço para todos os tipos e gostos neste potente mercado cultural brasileiro. Uma vantagem dos longas é que a cultura de assisti-los com alguma regularidade vem de várias décadas, enquanto o incentivo e mesmo as chances de curtir os curtas é inexistente ou recente para a maioria das pessoas. Refiro-me ao público em geral, a saber: os milhões de brasileiros que não fazem filmes mas gostam de vê-los, os praticantes do audiovisual como espectadores, sem os quais quase nada haveria. Já uma vantagem dos curtas é sua fácil adaptação à digitalização do mundo, sendo poética e potencialmente atraente a diversos segmentos da vida social, científica, cultural e qualquer nome que se invente, o curta pode estar presente em todos os lugares, seja fazendo filmes, seja vendo-os. Agora o desafio é avançar tais movimentos para que o curta seja, em alguns anos, também um meio de vida e não apenas um hobbie. Se não pra todos, claro, ao menos para os interessados em viver profissionalmente do audiovisual no Brasil.
Longo e promissor futuro para os curtas!
Quem sabe esta imensa economia também cultural ligada ao curta não será tão relevante e economicamente ativa e instigante quanto à economia focada nos longas? Além desta questão do curta ser mais atraente para as novas plataformas móveis, onde já está o futuro, no Brasil são feitos cerca de 700 curtas por ano e cerca de 60 longas (muitos não lançados, apenas exibidos em festivais, isso quando são selecionados...). Oxalá uma noite neste país seja possível se realizar cinema/vídeo, de qualquer duração, um AUDIOVISUAL, com alguma chance de ver este investimento independente (de tempo e tutu) retornar com sobras que animem seus realizadores a fazer mais filmes. Aí sim, teremos uma indústria se movimentando de fato com as próprias pernas, se autogerando, ditando certos rumos nas mídias e não sendo por elas guiados ao prazer de modas e moedas norte-americanas. Nossa indústria audiovisual, hoje mais cultural que comercial, precisa se desenvolver mais rapidamente e com focos também no longo prazo, para ser um manancial de empregos e recursos em atividades co-ligadas às milhares de pequenas e micro-empresas, centenas de canais de tv/iptv/celular/etc., de cinemas, sites e cineclubes dispostos a levar ao público a produção de filmes curtos e longos independentes e não apenas de novelas, seriados e comerciais premiados. Uma tarde as igrejas voltarão a ser cinemas, não como os cinemas de ontem, que ainda vendem filmes e pipocas, mas centros audiovisuais de pensamento e entretenimento multimídia.
Guilherme Whitaker, 38, é diretor de curtas e cineclubista, criador do site Curta o Curta e da Mostra da Filme Livre. Vice-presidente da ABD, Associação Brasileira de Documentaristas.
Rived
O RIVED é um programa da Secretaria de Educação a Distância - SEED, que tem por objetivo a produção de conteúdos pedagógicos digitais, na forma de objetos de aprendizagem. Tais conteúdos primam por estimular o raciocínio e o pensamento crítico dos estudantes, associando o potencial da informática às novas abordagens pedagógicas. A meta que se pretende atingir disponibilizando esses conteúdos digitais é melhorar a aprendizagem das disciplinas da educação básica e a formação cidadã do aluno. Além de promover a produção e publicar na Internet os conteúdos digitais para acesso gratuito, o RIVED realiza capacitações sobre a metodologia para produzir e utilizar os objetos de aprendizagem nas instituições de ensino superior e na rede pública de ensino.
Aprendizagem significativa, codificação dual e objetos de aprendizagem
Romero Tavares
Departamento de Física e Programa de Pós-Graduação em Educação – UFPB
romero@fisica.ufpb.br
www.fisica.ufpb.br/~romero
Palavras-chave: educação a distância, aprendizagem colaborativa, representações múltiplas,
mapa conceitual, animação interativa.
Resumo
Um mapa conceitual pode ser entendido como uma teia de conceitos, onde fica
patente a inter-relação entre eles. Podemos usar um mapa conceitual para explicitar os
diversos conceitos utilizados em uma animação e desse modo, o mapa conceitual poderá
atuar como estruturador global do conhecimento que está sendo focalizado com determinada
abrangência.
A codificação dual possibilita um suporte teórico consistente para a utilização
integrada de textos conceituais, mapa conceitual e animação interativa. A teoria codificação
dual indica que quando apreendemos uma informação através das codificações
verbal (mapa conceitual e texto) e visual (mapa e animação) a possibilidade de compreensão
desse conteúdo torna-se maior, principalmente por podermos utilizar as potencialidades
específicas de transmissão de cada canal de interação (verbal e visual). Nessas
circunstâncias, ainda deve ser enfatizada a facilidade de resgate dessa informação, que
pode ser mais facilmente trazida à baila por contar com diversas possibilidades de conexões
cognitivas, devidas justamente à codificação dual.
A intenção desse trabalho é discutir as potencialidades dessa estratégia de ensino/
aprendizagem, e apresentar um objeto digital de aprendizagem que utiliza a codificação
dual.
IV ESUD – Congresso de Ensino Superior a Distância – Brasília – maio/2006
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Introdução
O homem sempre usou símbolos como mediadores sua da comunicação com
seus semelhantes, ou com os eventos que se colocam além de sua compreensão. Numa
tentativa primitiva e inicial, uma pessoa se comunica com outras através de gestos ou
palavras. Numa tentativa mais elaborada, as pinturas se configuram como mensagens
comunicadas independentemente da presença do autor, e que podem perdurar através
dos tempos. Numa etapa posterior surgiu a linguagem escrita, que inicialmente se inspirava
em eventos da Natureza, mas posteriormente foram criadas diversas linguagens que
que apresentam símbolos sem conexão direta com eventos do cotidiano, e perduram até
hoje como diversos alfabetos tais como o grego, romano, cirílico, sânscrito e etc.
Através destes diversos símbolos estáticos o ser humano conseguiu preservar a
informação através dos tempos e ainda pode divulgá-la em todas as partes. Por meio da
escrita, das pinturas e dos mapas, o acervo do conhecimento humano pode ser preservado
e divulgado. Essa mobilidade dos meios que preservam o conhecimento possibilitou
a aprendizagem autônoma daqueles que puderam dispor destes materiais, mesmo se essa
posse aconteceu longe do autor, no tempo e no espaço.
A possibilidade de uma aprendizagem extensa e autônoma se concretizou no século
XIX através dos cursos à distância, que se aproveitou da regularidade e confiabilidade
dos meios de comunicação da época. A difusão do saber propicia a alfabetização
científica que por sua vez facilita a construção do conhecimento adequado e evita o florescimento
das concepções espontâneas, em desacordo com os paradigmas estabelecidos
pela comunidade científica.
Nos tempos atuais o computador tem se configurado com um artefato que tanto
armazena e manipula informações quanto promove a sua difusão através da Internet. No
entanto o seu uso como ferramenta pedagógica ainda não se dá de maneira plenamente
funcional. No sentido de incentivar a aprendizagem através do uso do computador, é
necessário usar sistemas adaptados ao modo humano de construir o seu conhecimento.
Aprendizagem significativa
A aprendizagem significativa envolve a aquisição de novos significados, e na
concepção de Ausubel (2003) para que ela aconteça em relação a um determinado assunto
são necessárias três condições: o material instrucional com conteúdo estruturado
de maneira lógica; a existência na estrutura cognitiva do aprendiz de conhecimento orIV
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ganizado e relacionável com o novo conteúdo; a vontade e disposição do aprendiz de
relacionar o novo conhecimento com aquele já existente. Esses conceitos estáveis e relacionáveis
já existentes são chamados de subsunçores; ou conceitos âncora ou ainda
conceitos de esteio.
O processo ensino-aprendizagem conduzido de maneira usual se apóia em livros
texto. Esses livros são estruturados de modo que os seus tópicos estão encadeados numa
seqüência lógica, e cada tópico tem a sua coerência interna. Esse material se diz potencialmente
significativo quando o aprendiz for capaz de relacioná-lo com conhecimentos
existentes em sua estrutura cognitiva. Costuma-se dizer que na aprendizagem significativa
se transforma o significado lógico de determinado material em significado psicológico;
na medida que o aprendiz internaliza o saber, transformando-o em um conteúdo
idiossincrático. Desse modo se consuma a aprendizagem significativa, de maneira que a
nova informação será incorporada na estrutura cognitiva do aprendiz, usando o seu modo
peculiar de fazer isso. O conhecimento anterior do aprendiz será alterado com essa
incorporação, tornando-se mais inclusivo; e o novo conhecimento também se modificará
pela maneira específica como se dará absorção do aprendiz.
Em algumas situações os subsunçores do aprendiz não são suficientemente estáveis
e diferenciados para ancorar adequadamente uma nova informação, um novo conceito.
Nestas circunstâncias Ausubel (2003) preconiza a utilização dos organizadores
prévios; que são informações (ou conceitos) que farão a mediação entre o que o aprendiz
sabe e o que ele pretende aprender caso deseje fazê-lo de maneira ativa e mais rápida.
Desse modo eles funcionam como pontes cognitivas, na medida que fornecem um
suporte para a incorporação e retenção estáveis de novos conceitos.
De forma a funcionar eficazmente para uma variedade de aprendizes, sendo que
cada um possui uma estrutura cognitiva de algum modo idiossincrática, e a fornecer ou
alterar idéias ancoradas a um nível subordinante, apresentam-se os organizadores prévios
a um nível mais elevado de abstração, generalidade e inclusão do que os novos
materiais a serem apreendidos. Por outro lado, os resumos e as visões gerais apresentam-
se, geralmente, ao mesmo nível de abstração, generalidade e inclusão do próprio
material de aprendizagem. Apenas salientam os pontos mais evidentes do material, omitindo
informações menos importantes. Assim, atingem o efeito pretendido em grande
parte através da repetição e da simplificação (AUSUBEL, NOVAK e HANESIAN -
1980; AUSUBEL - 2003).
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Tendo em conta o delineamento enunciado por Ausubel, podemos dizer que o
objetivo do organizador prévio é facilitar o entendimento do arcabouço conceitual ao
invés de detalhes específicos de determinado conteúdo. Ele delineia como o conhecimento
está estruturado e desse modo atua como esteio do conteúdo detalhado que aprendiz
se propõe a entender.
Em Física os modelos da realidade são construídos usando-se equações, cujas
soluções são funções que normalmente dependem da posição e do tempo. A representação
clássica do movimento de um objeto pode ser obtida através das leis de Newton ou
das equações de Lagrange. Em uma animação interativa apresenta-se um objeto material
em movimento e simultaneamente estão sendo construídos gráficos da evolução temporal
de sua posição, velocidade e aceleração. Quando um objeto se move, os nossos sentidos
estão voltados para o movimento e não para as suas causas: as forças que nele estão
atuando. Numa animação interativa podemos representar as forças que atuam em um
objeto por vetores: setas adequadamente posicionadas sobre esse objeto. Quando esse
objeto se movimenta, ele leva consigo essas setas, que irão se modificando de acordo
com a alteração das forças que elas representam. Sem perda de generalidade na análise
do modelo, é possível uma representação visual concreta das suas nuances abstratas.
Segundo Ausubel (2003) “a principal distinção entre itens abstratos e factuais é em
termos de particularidade ou de proximidade com experiências empíricas concretas”. E
a animação interativa possibilita essa experiência empírica concreta. Na medida que
possibilita a percepção visual de variações temporais de grandezas físicas (abstratas ou
não), as animações interativas conduzem a um nível de abstração da realidade que sem
ela seria alcançada apenas por poucos aprendizes (TAVARES e SANTOS - 2003).
Uma animação interativa representa a evolução temporal de um modelo da realidade,
aceito pela comunidade científica. Com ela torna-se possível a exibição da evolução
temporal de objetos abstratos em sua representação concreta. Ela é inclusiva e genérica
quando abre a possibilidade de reunir em uma exibição todos os casos de uma determinada
categoria (TAVARES e SANTOS - 2003).
Quando se dá a aprendizagem significativa, o aprendiz transforma o significado
lógico do material pedagógico em significado psicológico, na medida que esse conteúdo
se insere de modo peculiar na sua estrutura cognitiva, e cada pessoa tem um modo específico
de fazer essa inserção, o que torna essa atitude um processo idiossincrático.
Quando duas pessoas aprendem significativamente o mesmo conteúdo, elas partilham
significados comuns sobre a essência deste conteúdo. No entanto têm opiniões pessoais
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sobre outros aspectos deste material, tendo em vista a construção peculiar deste conhecimento.
A aprendizagem significativa requer um esforço do aprendiz em conectar de
maneira não arbitrária e não literal o novo conhecimento com a estrutura cognitiva existente.
É necessária uma atitude proativa, pois numa conexão uma determinada informação
liga-se a um conhecimento de teor correspondente na estrutura cognitiva do aprendiz;
e em uma conexão não literal a aprendizagem da informação não depende das palavras
específicas que foram usadas na recepção da informação. Desse modo podemos ter
uma aprendizagem receptiva significativa em uma sala de aula convencional, onde usamos
recursos tradicionais tais como giz e quadro negro, quando existir condições do
aprendiz transformar significados lógicos de determinado conteúdo potencialmente significativo,
em significados psicológicos, em conhecimento construído e estruturado idiossincraticamente.
Um aprendiz que tenha conhecimentos prévios sobre as características de mamíferos
terrestres, usará esses atributos quando se deparar com novas informações sobre
mamíferos aquáticos. Esses conhecimentos (sangue quente, respiração através do oxigênio
gasoso, gestação interna e etc.) auxiliarão a entender o comportamento dos mamíferos
aquáticos, servirão como âncora na aquisição do novo conhecimento. Na interação
entre o conhecimento novo e o antigo, ambos serão modificados de uma maneira específica
por cada aprendiz, como conseqüência de uma estrutura cognitiva peculiar a cada
pessoa. Depois do aprendizado sobre mamíferos aquáticos, o aprendiz terá uma concepção
mais inclusiva sobre os mamíferos, onde antes só existiam os terrestres. E por outro
lado, ao aprender as características do movimento dos mamíferos aquáticos, ele saberá
que o formato do corpo desses animais obedecem as mesmas leis da hidrodinâmica,
também obedecidas pelos peixes (TAVARES – 2004).
A aprendizagem mecânica ou memorística se dá com a absorção literal e não
substantiva do novo material. O esforço necessário para esse tipo de aprendizagem é
muito menor, daí ele ser tão utilizado quando os alunos se preparam para exames escolares.
Principalmente aqueles exames que exigem respostas literais às suas perguntas,
que não exijam do aluno uma capacidade de articulação entre os tópicos do conteúdo
em questão. Apesar de custar menos esforço a aprendizagem memorística é volátil, com
um grau de retenção baixíssimo na aprendizagem de médio e longo prazo.
Ausubel (AUSUBEL, NOVAK e HANESIAN - 1980; AUSUBEL - 2003) sugere
o uso da aprendizagem mecânica quando não existirem na estrutura cognitiva do aIV
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prendiz idéias-âncora (subsunçor) que facilite a conexão entre esta e a nova informação,
quando não existirem idéias prévias que possibilitem essa ancoragem. Em uma dada
circunstância nós podemos nos deparar com a tarefa de aprender uma seqüência de determinados
conteúdos, sem ter tido a oportunidade de adquirir algum conhecimento
próximo. Ele sugere que o conhecimento inicial seja memorizado, e a partir desse conhecimento
absorvido seja paulatinamente estruturado o conhecimento sobre o tópico
considerado. Ele, no entanto, criou uma nova alternativa para essa situação, ao propor a
utilização de organizadores prévios. Eles são pontes cognitivas entre o que aprendiz já
sabe e o que pretende saber. É construído com um elevado grau de abstração e inclusividade
de modo a poder se apoiar nos pilares fundamentais da estrutura cognitiva do
aluno e desse modo facilitar a apreensão de conhecimentos mais específicos com os
quais ele está se deparando.
Na medida que possibilita a percepção visual de variações temporais de grandezas
físicas (abstratas ou não), as animações interativas conduzem a um nível de abstração
da realidade que sem ela seria alcançada apenas por poucos aprendizes. Ela pode
representar a evolução temporal de um modelo da realidade, aceito pela comunidade
científica, e desse modo torna-se possível a exibição da evolução temporal de objetos
abstratos em sua representação concreta. Ela é inclusiva e genérica quando abre a possibilidade
de reunir em uma exibição todos os casos de uma determinada categoria.
Considerando as suas características enunciadas anteriormente, podemos identificar
como organizador prévio uma animação interativa como definida neste trabalho
(TAVARES E SANTOS – 2003). Através dessa identificação podemos construir animações
interativas estruturadas de modo a facilitar a percepção das características mais
gerais e inclusivas do tema considerado.
Ausubel (AUSUBEL, NOVAK e HANESIAN - 1980; AUSUBEL - 2003) indica
que a maneira mais natural de aquisição de conhecimentos para o ser é através da
diferenciação progressiva. É mais fácil construir o conhecimento quando se inicia de
uma idéia mais geral e inclusiva e se encaminha para idéias menos inclusivas. Seria
começar um estudo sobre mamíferos de modo geral, com as características que os definem.
No passo seguinte seria estudado os mamíferos de acordo com o meio em que eles
habitam: seja a terra (homem), a água (golfinho) ou o ar (morcego). Uma outra maneira
de propiciar a aprendizagem significativa seria através da reconciliação integrativa, que
foi exemplificada anteriormente na percepção de semelhanças aparentemente dissonantes
entre mamíferos aquáticos e terrestres.
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A essência da questão entre as aprendizagens significativa e mecânica é bem antiga,
e no fundo ela se refere a escolha entre ter ou ser (FROMM - 1987). Para se ter
(possuir) algo pouco se exige de energia interna ou emocional, basta se pagar o preço
estipulado. Para ser de determinada maneira é necessária uma estruturação interna, uma
disposição de mudança. A grande diferença entre esses dois estados é que pode se perder
o que se tem, mas ninguém tira o que você é. Não existe a necessidade de mudanças
internas na aprendizagem memorística. O conhecimento é absorvido literalmente, é usado
nos exames, e depois é esquecido. Ele não passa a fazer parte de si, da estrutura cognitiva
e da maneira de ser do aluno. Não enriquece a sua maneira de olhar o ambiente
que o rodeia e os seus semelhantes.
Mapa conceitual
O mapa conceitual é um estruturador do conhecimento. Os mapas conceituais
foram propostos inicialmente por Novak (NOVAK E GOWIN – 1999) como uma maneira
de organizar hierarquicamente os conceitos e proposições que representassem a
estrutura cognitiva de estudantes e que poderiam ser depreendidas das entrevistas clínicas
com crianças que faziam parte de um projeto educacional que ele dirigia. Novak e
seu grupo de pesquisas estavam diante de inúmeras gravações de entrevistas clínicas
que avaliavam a evolução do conhecimento dos estudantes sobre temas básicos de ciências
naturais, e eles encontraram no mapa uma maneira de radiografar os conceitos e as
suas conexões presentes na estrutura cognitiva de determinada pessoa.
No entanto, avaliar e mapear a estrutura cognitiva de alguém sobre determinado
tema é apenas uma das possíveis utilidades desta ferramenta pedagógica. Analisar um
mapa conceitual de um especialista sobre determinado conteúdo é uma ótima maneira
de se iniciar nesse assunto, na medida que estão explicitadas as conexões relevantes
entre os conceitos importantes, além de evidenciar uma visão global sobre o tema. Por
outro lado, quando o iniciante está construindo o seu mapa, ele está ao mesmo tempo
elucidando e explicitando o seu conhecimento. Este processo, per si, deixará claro as
suas (dele) facilidades e dificuldades no entendimento dos conceitos do tema em questão.
A cada momento ele terá um painel de sua compreensão do assunto e poderá retornar
até as fontes de informação para elucidar as dúvidas, responder as suas próprias perguntas
e desse modo ir construindo o seu próprio conhecimento.
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Figura 1 – Exemplo de mapa conceitual
O início da construção de um mapa conceitual se dá com a escolha do conceito
fundamental de determinado conteúdo, o conceito mais inclusivo. A este conceito serão
conectados conceitos menos inclusivos que o primeiro, através de palavras ou expressões
conectoras. Um estágio seguinte será formado com a colocação de conceitos mais
específicos conectados aos anteriormente descritos. A partir do conceito inicial iremos
conectando a ele conceitos menos inclusivos, construindo uma série de ramificações
hierárquicas, com conceitos cada vez mais específicos.
O CMapTools é um programa que oferece uma interface amigável, e que possibilita
a construção de mapas conceituais usando o computador, e desse modo facilitar a
a interatividade pois com o surgimento da Internet foi possível explorar enormemente as
possibilidades de construção partilhada de mapas conceituais (CAÑAS, FORD,
NOVAK, HAYES, REICHHERZER, and SURI - 2001). Quando elaborado por mais de
uma pessoa, aquele que circunstancialmente domina melhor o conteúdo ampliará os
horizontes da aprendizagem de seu companheiro, tal como postula Vygotsky quando
define a Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP) (VYGOTSKY - 2002).
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Animação interativa
Quando algo se movimenta em nosso campo de visão, a nossa atenção é despertada
por esse evento e intuitivamente analisamos do que se trata esse acontecimento. Tal
tipo de comportamento não existe apenas entre humanos. É interessante constatar que
no domínio das percepções animais hereditárias (as pesquisas envolveram batráquios e
insetos) existe uma percepção diferenciada da velocidade, e que foi possível até descobrir
na rã células especializadas à esse respeito (PIAGET - 2002).
Figura 2 – Instantâneo de uma animação interativa
Poder-se-ia justificar o alerta e a percepção acurada de movimentos como uma
necessidade de sobrevivência entre os animais, de modo a poder propiciar uma fuga de
seus predadores. E se considerarmos a óptica dos predadores, existe uma necessidade de
poder avaliar as possibilidades de captura de suas possíveis presas. O ser humano ainda
mantém comportamentos atávicos, herdados de uma época onde ele podia se perceber
como presa tanto quanto predador.
A animação usa uma linguagem visual que simula um fenômeno da Natureza, e
essa linguagem tem uma decodificação imediata. Por outro lado, o texto escrito necessita
uma reelaboração interna de modo a serem feitas as conexões dos conceitos na estrutura
cognitiva, dos mais inclusivos aos mais específicos. De modo semelhante, para o
entendimento das equações presentes em textos relacionados às ciências, necessitamos
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antes de tudo, de um domínio desta linguagem matemática com os seus códigos específicos.
A animação enquanto um aparato pedagógico pode ainda potencializar mais essa
tendência do ser humano de acompanhar visualmente os movimentos, se permitir a sua
intervenção no movimento que se delineia. Nesse sentido o Modellus (TEODORO,
VIEIRA. e CLÉRIGO - 2000) é um programa de computador adequado para esse propósito
e está disponível gratuitamente na Internet. Ele é extremamente amigável e se
presta adequadamente para a construção de animações por não especialistas.
As tecnologias digitais tornaram possível examinar o mundo físico numa escala
excepcional, tanto no tempo quanto no espaço. Elas tornaram possível simular o mundo
de uma maneira mais próxima do real, por exemplo, modelando a complexidade dos
sistemas naturais tais como o clima, e podemos ver diariamente as previsões climáticas
com animações que representam as variações em uma cidade, num estado, ou mesmo
num país. Uma modelagem adequada de um acontecimento real se propõe a usar um
modelo científico sobre o assunto, e desse modo construir uma simulação do evento
real.
As animações oferecem à nossa percepção dois atributos além daqueles de eventuais
visuais sorridentes: o movimento e a trajetória. Portanto, visuais animados devem
ser mais efetivos quando esses dois atributos forem congruentes com as demandas das
tarefas instrucionais, como se encontra freqüentemente em cursos de física (RIEBER -
1990).
Apesar da simulação não poder ocupar o espaço da experimentação real no ensino
de ciências, ela pode oferecer vantagens distintas. Ela permite ao usuário controlar
sistemas complexos, manipular variáveis, executar experimentos, de uma maneira que
seria difícil ou impossível conseguir no mundo real.
Codificação dual
Para quem uma imagem vale mais que mil palavras? Em primeiro lugar, estudantes
que possuam o domínio desse conhecimento específico podem não necessitar de
uma ajuda visual para o texto que lhe for apresentado, porque ele próprio criará uma
representação analógica na medida que for lendo ou escutando uma explicação. No entanto,
principalmente estudantes com pouca experiência, são enormemente beneficiados
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quando imagens são apresentadas simultaneamente com palavras (MAYER and SIMS -
1994).
A teoria da codificação dual de Allan Paivio (MAYER - 2003) estabelece que a
transmissão de informações que a transmissão de informações acontece de maneira mais
efetiva quando são usados os canais verbal e auditivo. Uma determinada idéia (ou conceito)
pode ser percebida através de diversas nuances que definem as suas características.
O canal visual pode ser mais conveniente para transmitir certas nuances enquanto o
canal verbal pode ser mais adequado para transmitir outras nuances.
Quando usamos esse tipo de representação múltipla todas as nuances de determinada
idéia (ou conceito) serão transmitidas através dos dois canais, o que potencializa a capacidade
dessa transmissão por um lado e facilita a possibilidade de recuperação da informação
por outro lado (TAVARES, 2004; TAVARES, 2005). Na medida que o aprendiz
recebe uma informação com várias nuances, a construção de seu conhecimento
será mais rica, mais inclusiva. Ademais, como a informação é recebida de maneira associada
através dos dois canais, a sua recuperação em um momento posterior é facilitada.
O mapa conceitual apresenta a um só momento uma informação visual estática e
uma informação verbal. Os conceitos são apresentados através de uma rede hierárquica
onde fica explícita a visualização da posição relativa de cada conceito dentro do elenco
de conceitos que estabelece o tema que está sendo analisado e mapeado.
A animação interativa possibilita ao aprendiz uma simulação do evento físico,
utilizando conceitos (e as respectivas equações) aceitos pela comunidade científica. Usando
um aparato desse tipo é possível visualizar situações que dificilmente seriam acessíveis
em laboratórios didáticos.
Como mostrado na figura 2, podemos relacionar a variação da energia cinética e
a energia potencial na medida que a garota se move descendo a rampa, mas ainda nessa
etapa a soma desses dois tipos de energia permanece constante, como será detalhado
adiante. No entanto, quando alcança a parte horizontal de sua trajetória, a garota passa a
mover-se numa região onde existe atrito, e desse modo a sua energia mecânica começa
a diminuir, até que ela pára. Na medida que esse evento está acontecendo, o estudante
pode visualizar um gráfico da variação das energias mencionadas, como está indicado
na figura 2, e desse modo ele pode fazer as conexões entre conceitos novos e a sua concepção
da realidade cotidiana. Na figura 1 encontra-se o mapa conceitual sobre o tema,
e na figura 3, encontra-se um exemplo da explicitação disponível para o usuário
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Figura 3 – Texto conceitual explicitando um conceito do mapa
A informação verbal será considerada através de textos correspondentes a cada
um dos conceitos do mapa, onde serão apresentadas informações mais específicas. Por
outro lado estão presentes textos que mostrarão a inserção no cotidiano dos temas discutidos
pelo objeto de aprendizagem
Utilização dos textos, mapas e animações
O texto convencional escrito é a maneira usada pela humanidade para transmitir
informações desde que a escrita foi estruturada. A animação interativa explicita os modelos
específicos de cada conceito, ou o modelo científico aceito atualmente para aquele
conceito. A animação interativa ilustra visualmente o mapa conceitual correspondente.
Um dado conteúdo didático pode ser pode ser estruturado através de diversas estratégias
pedagógicas, explorando os potenciais de cada enfoque escolhido. A mídia
escrita ainda é aquela que continua sendo a mais utilizada quando desejamos expor em
profundidade e com detalhes determinado conteúdo, e por isso permanece sendo escolhida
para a divulgação de livros de texto. No entanto, um formato de texto escrito utilizado
eletronicamente não deve ser extenso, pois por razões culturais e talvez ergonômicas,
ainda não foi popularizado o uso de monitores para a leitura de textos extensos.
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A tríade texto, mapa conceitual e animação interativa têm a intenção de facilitar
a aprendizagem autônoma do estudante. O material pedagógico será composto por mapas
conceituais e animações interativas elaboradas por especialistas. Ele escolherá se o
seu primeiro contato com o conteúdo de dará através do mapa conceitual ou do texto
escrito. A partir de palavras chave do texto escrito ele poderá executar a animação interativa
relacionada com aquele conceito (ou conceitos). De maneira equivalente, se escolher
iniciar o estudo através do mapa conceitual, ele poderá executar animação interativa
pertinente aquele conceito.
O mapa conceitual pode atuar como estruturador global do conhecimento que esteja
sendo estudado com determinada abrangência e a animação interativa irá examinar
cada tópico (ou conceito) do conteúdo passível de ser modelado. Desse modo teremos
uma estruturação transversal do conhecimento através do mapa e um aprofundamento
do conteúdo propiciado pelas animações.
Num primeiro momento o estudante terá contato com um material pedagógico
elaborado por especialistas, ou seja: o texto, os mapas e as animações interativas. Num
segundo momento o estudante fará seus próprios mapas e animações interativas. Pode
ser sugerida a elaboração de mapas que indiquem um novo olhar sobre o tema considerado,
ou ainda mapas que aprofundem a compreensão dos conceitos do mapa do especialista.
E em cada alternativa pode-se indicar a elaboração de uma animação interativa
que use a teoria científica que dá suporte aos conceitos utilizados. A construção desse
conhecimento pode também se dar de maneira compartilhada com outros estudantes
contíguos geograficamente, ou através de programas de computador que possibilitem
essa conexão através da Internet.
Objeto de aprendizagem
Define-se objeto de aprendizagem como um recurso (ou ferramenta cognitiva)
autoconsistente do processo ensino aprendizagem, isto é, não depende de outros objetos
para fazer sentido. Governos de diversos países estão investindo largas somas de dinheiro
para desenvolver grandes repositórios de objetos de aprendizagem (RENNIE and
MASON – 2004). Os repositórios dos objetos de aprendizagem prometem suprir os professores
do ensino médio e ensino universitário, com recursos de alta qualidade, que
poderão ser identificados e reutilizados nas suas atividades em sala de aula ou em cursos
online. Qual a razão de criarmos uma aula específica se alguém, talvez um especialista
IV ESUD – Congresso de Ensino Superior a Distância – Brasília – maio/2006
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renomado, já executou esse mesmo trabalho anteriormente. Porque não partilhar com
outras pessoas o trabalho que eu já tenha feito? Na medida que os professores deixarem
de ser produtores de conteúdo, eles se dedicar mais a serem facilitadores da aprendizagem,
partícipes da construção do conhecimento de seus alunos.
A intenção do objeto de aprendizagem proposto neste trabalho é proporcionar o
primeiro encontro do estudante com o conteúdo a que ele se refere. Por um lado o mapa
conceitual propicia a percepção verbal e visual das relações hierárquicas entre os principais
conceitos do tema considerado, e por outro lado a animação possibilita a visualização
do fenômeno como ele se apresenta na Natureza, de acordo com a teoria científica
que tenta explicá-lo.
Essa conjunção de estratégias de exposição, visuais e verbais, das características
mais gerais e inclusivas do evento que se está estudando, dá suporte para análises mais
específicas que seguirão a essa primeira etapa do processo ensino aprendizagem.
Esse objeto de aprendizagem se configura como um organizador prévio
(TAVARES e SANTOS – 2003), como uma ponte cognitiva, facilitando a aprendizagem
mais específica que se inicia com um entendimento consistente dos conceitos mais
inclusivos do tema considerado. Além dos mapas e animações, existem textos com um
detalhamento (em princípio sem equações) dos conceitos mais inclusivos, iniciando
sempre próximo à experiência concreta, utilizando uma contextualização que evoca a
vivência do cotidiano. A intenção principal é criar uma ligação sólida entre aquilo que
se conhece e o que se pretende aprender.
Podemos exemplificar a estruturação mencionada anteriormente através de uma
das facetas do objeto de aprendizagem ”Energia – uma propriedade dos sistemas”, que
trata da degradação da energia. Esse significado específico de degradação, que é um
conceito pouco claro para não especialistas, é introduzido após a discussão sobre sistemas
conservativos, que são aqueles onde existe uma transformação completa de energia
do tipo cinética (relacionada a movimento) para a energia do tipo potencial (relacionada
com a possibilidade de ação de forças conservativas), e a possibilidade de uma transformação
inversa integral. Em outras palavras: pode-se ter de maneira indefinida uma
transformação de energia potencial em energia cinética. O pêndulo de um relógio de
parede é composto por uma haste com uma massa presa em uma de suas extremidades,
e a outra extremidade está presa em um eixo, colocado na parte superior. Se não existisse
atrito entre a haste e o eixo, o pêndulo oscilaria indefinidamente, mesmo na ausência
do mecanismo do relógio impulsionando o movimento.
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O movimento do pêndulo descrito anteriormente é periódico, num vai e vem onde
a massa descreve uma trajetória circular. Na realidade ela percorre um arco de círculo,
que pode ser maior ou menor, dependendo da energia comunicada a esse sistema.
A energia cinética da massa do pêndulo é máxima quando ela passa pela parte
inferior da trajetória, e essa energia cinética é nula quando a massa atinge a parte mais
alta da trajetória. Nesse ponto mais alto a energia cinética foi integralmente transformada
em energia potencial, e quando a massa retornar ao ponto mais baixo da sua trajetória,
a energia cinética foi recuperada integralmente. Com estamos considerando que não
existe atrito entro a haste e o eixo, esse sistema ficará num ir e vir ininterrupto, transformando
energia cinética em energia potencial e vice-versa. Esse é o que chamamos de
sistema conservativo: a soma das energias cinética e potencial é uma constante, e essa
soma é chamada energia mecânica.
No entanto, na presença de atrito, a energia mecânica diminui e um sistema desse
tipo é chamado dissipativo. Quando a energia cinética se transforma em calor (energia
térmica) através do atrito, não é possível que essa energia térmica se transforme integralmente
de volta em energia cinética, como acontece num sistema conservativo descrito
anteriormente.
Num sistema conservativo a energia cinética pode se transformar em energia
mecânica, e vice-versa, indefinidamente, mas sempre mantendo constante a energia
mecânica; que é a soma das energias cinética e potencial. Por outro lado, num sistema
dissipativo, a energia mecânica, aquela energia possível de ser transformada integralmente
em outro tipo de energia, vai diminuindo, e se transformando em outro tipo de
energia pouco intercambiável como a energia térmica. Existe nesse sentido uma degradação
da energia, que passa de uma forma facilmente intercambiável (energia mecânica)
para outra forma de energia pouco intercambiável, que não é possível vir a ser transformada
integralmente em energia mecânica. Essa forma pouco intercambiável de energia
aparece normalmente em um sistema como feito secundário, depois do ser humano ter
executado a ação principal, como por exemplo o aquecimento da engrenagem de um
motor em funcionamento. Nesse sentido de uma transformação energética indesejável,
ou em referência a uma forma final de energia pouco útil, aplica-se a noção de degradação
da energia.
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Conclusões
Os professores podem encorajar a aprendizagem significativa usando tarefas que
possam engajar ativamente os estudantes na sua busca por relações entre os seus conhecimentos
prévios e as novas informações apresentadas. Não é possível para o aprendiz
alcançar altos níveis de aprendizagem significativa antes que as estruturas cognitivas
adequadas sejam construídas, e assim o processo de aprendizagem deve ser interativo ao
longo do tempo, para que se possa alcançar o domínio do conhecimento ao nível de um
especialista no assunto (NOVAK - 2003).
As animações interativas facilitam a compreensão na medida em que possibilita
ao estudante visualizar a representação matemática de um modelo da Natureza: é a
transformação de uma equação em uma imagem da Natureza, e através da possível interação
transformar o conteúdo lógico em conteúdo psicológico. Na medida em interage
com a informação, o estudante está construindo seu conhecimento, ele faz conexões
importantes entre significados e desse modo possibilita a sua aprendizagem significativa.
Por outro lado as animações interativas potencializam a eficácia da utilização dos
mapas conceituais como estruturador do conhecimento, ao se inserir como um componente
lúdico do processo de aprendizagem e se agregar como uma ferramenta adequada
para o aprofundamento conceitual dos itens de um mapa.
A distância transacional (MOORE – 1991) pode ser definida como mais que
uma separação geográfica entre estudantes e professores. Ela é uma distância de entendimentos
e percepções, causada em parte através da distância geográfica que deve ser
superada por professores, estudantes e instituições educacionais, se quisermos que aconteça
uma aprendizagem efetiva.
E nesse sentido, um evento educacional que inclua as animações interativas e os
mapas conceituais se configura potencialmente como de um pequena distância transacional.
Bibliografia
- AUSUBEL, D P - 2003 Aquisição e retenção de conhecimentos: Uma perspectiva
cognitiva Porto – Portugal: Editora Plátano
- AUSUBEL, D P; NOVAK, J D e HANESIAN, H – 1980 Psicologia Educacional Rio
de Janeiro: Editora Interamericana
IV ESUD – Congresso de Ensino Superior a Distância – Brasília – maio/2006
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- CAÑAS, A J, FORD, K M, NOVAK, J D, HAYES, P, REICHHERZER, T R, SURI,
N – 2001 Online concept maps: Enhancing collaborative learning by using technology
with concept maps Science and Teaching vol68, p49
- FROMM, E – 1987 Ter ou Ser? Rio de Janeiro - Editora Guanabara
- MAYER, R E – 1999 Multimedia aids to problem-solving transfer International
Journal of Educational Research Vol31 p611
- MAYER, R E AND SIMS, V K – 1994 For whom is a picture worth a thousand
words? Journal of Educational Psychology vol86, p389
- MOORE, M G – 1991 Distance Education Theory The American Journal of Distance
Education, vol5, N3
- NOVAK, J D E GOWIN, B – 1999 Aprender a aprender Lisboa – Portugal: Plátano
- NOVAK, J D – 2003 The Promise of New Ideas and New Technology for Improving
Teaching and Learning Cell Biology Education Vol2, p122
- PIAGET, J – 2002 Epistemologia Genética São Paulo: Martins Fontes
- RENNIE, F and MASON, R – 2004 The connection – Learning for the connected
generation USA: Information Age Publishing Co
- RIEBER, L P. – 1990 Using Computer Animated Graphics in Science Instruction
With Children Journal of Educational Psychology, vol82, p135
- TAVARES, R E SANTOS, J N - 2003 Advance organizer and interactive animation
IV Encontro Internacional sobre aprendizagem significativa - Maragogi
- TAVARES, R - 2004 Aprendizagem Significativa Revista Conceitos N55 Página10
- TAVARES, R – 2005 Animações interativas e mapas conceituais XVI Simpósio
Nacional de Ensino de Física – Rio de Janeiro
TEODORO, V D, VIEIRA, J P, D. e CLÉRIGO, F C – 2000 Modellus 2.01: interactive
modelling with mathematics Monte Caparica: Faculdade de Ciência e Tecnologia -
Universidade Nova de Lisboa
- VYGOTSKY, L S – 2002 A Formação Social da Mente São Paulo: Martins Fontes
TV Escola
Os principais objetivos da TV Escola são o aperfeiçoamento e valorização dos professores da rede pública, o enriquecimento do processo de ensino-aprendizagem e a melhoria da qualidade do ensino.
Grade Horária TV Escola | |||||
18 de maio de 2009: segunda-feira | |||||
Videoteca | |||||
06h00 | ESPAÇONAVE TERRA | SEMANA 51 - NA SOMBRA DA TERRA; AQUECIMENTOS E CONGELAMENTOS... | 09'56" | Episódio da série Espaçonave Terra, que mostra as relações entre a Terra, o Sol e os planetas do Sistema Solar, e as conseqüências dessa relação para a vida em nosso planeta - cada episódio equivale a uma semana do ano. | |
06h10 | ESPAÇONAVE TERRA | SEMANA 52 - HIPÓTESES SOBRE A ESTRELA NATAL; O REGISTRO DE GIOTTO | 09'59" | Episódio da série Espaçonave Terra, que mostra as relações entre a Terra, o Sol e os planetas do Sistema Solar, e as conseqüências dessa relação para a vida em nosso planeta - cada episódio equivale a uma semana do ano. | |
06h20 | ESPECIAIS DIVERSOS | O ANEL | 29'16'' | Animação baseada na obra O Anel do Nibelungo, de Richard Wagner, que utiliza a música do compositor erudito alemão como tema para contar a fábula sobre um anel de ouro. | |
Curso de Línguas: Inglês | |||||
07h00 | CONNECT WITH ENGLISH | CELEBRATIONS | 11'45" | Episódio da série Connect With English, que, a partir do dia-a-dia de uma família norte-americana, trata de conteúdos gramaticais da língua inglesa. Para cada lição, um professor de inglês sugere material complementar aos assuntos apresentados. | |
07h20 | CONNECT WITH ENGLISH | BREAKING THE NEWS | 14'06" | Episódio da série Connect With English, que, a partir do dia-a-dia de uma família norte-americana, trata de conteúdos gramaticais da língua inglesa. Para cada lição, um professor de inglês sugere material complementar aos assuntos apresentados. | |
07h40 | CONNECT WITH ENGLISH | SAYING GOODBYE | 12'36" | Episódio da série Connect With English, que, a partir do dia-a-dia de uma família norte-americana, trata de conteúdos gramaticais da língua inglesa. Para cada lição, um professor de inglês sugere material complementar aos assuntos apresentados. | |
Salto para o Futuro | |||||
08h00 | CINEMA E EDUCAÇÃO: UM ESPAÇO EM ABERTO | CINEMA E EDUCAÇÃO EM DEBATE |
| Episódio da série Cinema e Educação: um Espaço em Aberto, que busca alguns pontos de intercessão entre essas duas manifestações culturais, além de analisar aspectos da linguagem cinematográfica e sua gramática intrínseca. | |
Educação Infantil | |||||
09h00 | LOUIE | LOUIE, DESENHE: UM ESPANTALHO, UM RATO, UM PAPAGAIO | 20'50" | Episódio da série de animação Louie, que, a partir dos desenhos feitos por um coelho e sua amiga joaninha, introduz noções de forma e espaço para crianças. | |
09h20 | CONNIE - A VAQUINHA | O FANTASMA DE NEVE | 07'36'' | Episódio da série de animação Connie, a Vaquinha, em que uma pequena vaca descobre o mundo ao seu redor, relacionando-se com plantas e animais da floresta. | |
09h30 | AS HISTÓRIAS DO SENHOR URSO | A CADEIRA DO SENHOR URSO | 10'02'' | Episódio da série de animação de bonecos As Histórias do Senhor Urso, que explora, de maneira didática, o cotidiano lúdico presente no universo infantil. | |
09h40 | MAIS UMA HISTÓRIA | UMA VISITA ESPECIAL | 05'30" | Episódio da série de animação Mais uma História, em que animais de pelúcia mostram como as crianças se identificam e se envolvem com o ato de contar histórias. | |
09h45 | MAIS UMA HISTÓRIA | RISOS SURPRESA | 05'01" | Episódio da série de animação Mais uma História, em que animais de pelúcia mostram como as crianças se identificam e se envolvem com o ato de contar histórias. | |
Ensino Fundamental: Escola / Educação | |||||
10h00 | SUA ESCOLA, NOSSA ESCOLA | TERENA: A PRESERVAÇÃO DE UMA CULTURA INDÍGENA – AQUIDAUANA, MS | 26'00" | Episódio da série Sua Escola, Nossa Escola, que mostra experiências de escolas públicas das cinco regiões do Brasil sobre a utilização das novas tecnologias e a integração das mídias em sala de aula. | |
10h30 | AULA LÁ FORA | ARTE NA COMUNIDADE | 27'37" | Episódio da série Aula Lá Fora, que mostra a importância da aula-passeio para um melhor aproveitamento do conteúdo dado em sala. | |
Ensino Médio: Sala de Professor (Física / Matemática / Arte) | |||||
11h00 | PALETAS | O ASTRÔNOMO - JOHANNES VERMEER | 60'00" | Episódio da série Paletas que apresenta uma análise pormenorizada da obra "O Astrônomo" e mostra o trabalho de Vermeer em seu ateliê, o local de sua inspiração. Comentado por professores de Física, Matemática e Arte. | |
Mais Pedidos | |||||
12h00 | HUMANOS, QUEM SOMOS NÓS? | O NASCIMENTO DA MENTE HUMANA | 50'57" | Episódio da série Humanos: Quem Somos Nós?, que trata da evolucão dos seres humanos na terra, explicando a origem dos hominídeos e sua importância para o desenvolvimento do homem. | |
Programação Diária | |||||
13h00 | ESPECIAIS DIVERSOS | MULHERES ARTISTAS DA AMÉRICA LATINA - 1915 A 1995 | 25'43" | Programa sobre a contribuição de importantes artistas latino-americanas do século passado, como Tarsila do Amaral, María Izquierdo e Frida Kahlo. | |
13h30 | HISTÓRIA DO BRASIL POR BORIS FAUSTO | REPÚBLICA VELHA | 28'00" | Episódio da série História do Brasil por Boris Fausto, que, por meio de documentos e imagens de arquivo, traça um panorama político, social e econômico do País. | |
Ensino Fundamental: Escola / Educação | |||||
14h00 | SUA ESCOLA, NOSSA ESCOLA | TERENA: A PRESERVAÇÃO DE UMA CULTURA INDÍGENA – AQUIDAUANA, MS | 26'00" | Episódio da série Sua Escola, Nossa Escola, que mostra experiências de escolas públicas das cinco regiões do Brasil sobre a utilização das novas tecnologias e a integração das mídias em sala de aula. | |
14h30 | AULA LÁ FORA | ARTE NA COMUNIDADE | 27'37" | Episódio da série Aula Lá Fora, que mostra a importância da aula-passeio para um melhor aproveitamento do conteúdo dado em sala. | |
Salto para o Futuro | |||||
15h00 | CINEMA E EDUCAÇÃO: UM ESPAÇO EM ABERTO | CINEMA E EDUCAÇÃO EM DEBATE |
| Episódio da série Cinema e Educação: um Espaço em Aberto, que busca alguns pontos de intercessão entre essas duas manifestações culturais, além de analisar aspectos da linguagem cinematográfica e sua gramática intrínseca. | |
Videoteca | |||||
16h00 | ESPAÇONAVE TERRA | SEMANA 51 - NA SOMBRA DA TERRA; AQUECIMENTOS E CONGELAMENTOS... | 09'56" | Episódio da série Espaçonave Terra, que mostra as relações entre a Terra, o Sol e os planetas do Sistema Solar, e as conseqüências dessa relação para a vida em nosso planeta - cada episódio equivale a uma semana do ano. | |
16h10 | ESPAÇONAVE TERRA | SEMANA 52 - HIPÓTESES SOBRE A ESTRELA NATAL; O REGISTRO DE GIOTTO | 09'59" | Episódio da série Espaçonave Terra, que mostra as relações entre a Terra, o Sol e os planetas do Sistema Solar, e as conseqüências dessa relação para a vida em nosso planeta - cada episódio equivale a uma semana do ano. | |
16h20 | ESPECIAIS DIVERSOS | O ANEL | 29'16'' | Animação baseada na obra O Anel do Nibelungo, de Richard Wagner, que utiliza a música do compositor erudito alemão como tema para contar a fábula sobre um anel de ouro. | |
Ensino Médio: Sala de Professor (Física / Matemática / Arte) | |||||
17h00 | PALETAS | O ASTRÔNOMO - JOHANNES VERMEER | 60'00" | Episódio da série Paletas que apresenta uma análise pormenorizada da obra "O Astrônomo" e mostra o trabalho de Vermeer em seu ateliê, o local de sua inspiração. Comentado por professores de Física, Matemática e Arte. | |
Educação Infantil | |||||
18h00 | LOUIE | LOUIE, DESENHE: UM ESPANTALHO, UM RATO, UM PAPAGAIO | 20'50" | Episódio da série de animação Louie, que, a partir dos desenhos feitos por um coelho e sua amiga joaninha, introduz noções de forma e espaço para crianças. | |
18h20 | CONNIE - A VAQUINHA | O FANTASMA DE NEVE | 07'36'' | Episódio da série de animação Connie, a Vaquinha, em que uma pequena vaca descobre o mundo ao seu redor, relacionando-se com plantas e animais da floresta. | |
18h30 | AS HISTÓRIAS DO SENHOR URSO | A CADEIRA DO SENHOR URSO | 10'02'' | Episódio da série de animação de bonecos As Histórias do Senhor Urso, que explora, de maneira didática, o cotidiano lúdico presente no universo infantil. | |
18h40 | MAIS UMA HISTÓRIA | UMA VISITA ESPECIAL | 05'30" | Episódio da série de animação Mais uma História, em que animais de pelúcia mostram como as crianças se identificam e se envolvem com o ato de contar histórias. | |
18h45 | MAIS UMA HISTÓRIA | RISOS SURPRESA | 05'01" | Episódio da série de animação Mais uma História, em que animais de pelúcia mostram como as crianças se identificam e se envolvem com o ato de contar histórias. | |
Salto para o Futuro | |||||
19h00 | CINEMA DOCUMENTÁRIO E EDUCAÇÃO | DOCUMENTÁRIO E FICÇÃO |
| Programa da série Cinema Documentário e Educação, que tem como proposta apresentar e discutir as características do documentário e as possibilidades de utilização desse gênero na escola. | |
Programação Diária | |||||
20h00 | ESPECIAIS DIVERSOS | MULHERES ARTISTAS DA AMÉRICA LATINA - 1915 A 1995 | 25'43" | Programa sobre a contribuição de importantes artistas latino-americanas do século passado, como Tarsila do Amaral, María Izquierdo e Frida Kahlo. | |
20h30 | HISTÓRIA DO BRASIL POR BORIS FAUSTO | REPÚBLICA VELHA | 28'00" | Episódio da série História do Brasil por Boris Fausto, que, por meio de documentos e imagens de arquivo, traça um panorama político, social e econômico do País. | |
Semana Temática: Rios | |||||
21h00 | ESPECIAIS DIVERSOS | A VIDA NA ÁGUA | 47'59" | Programa que mostra pólos mundiais de produção de água potável, como os rios Amazonas (América do Sul), Nilo (África) e Mekong (Ásia), e alerta para a importância de sua preservação. | |
21h50 | ENCICLOPÉDIA DO TEMPO | DIFERENTES CLIMAS NO MUNDO / AS CHUVAS ÁCIDAS / O EFEITO ESTUFA | 04'12" | Três episódios da série A Enciclopédia do Tempo, que, por meio de meio de imagens reais e animações, explica conhecidos fenômenos atmosféricos. | |
Horário Nobre | |||||
22h00 | ESPECIAIS DIVERSOS | O COMÉRCIO DE SUCATA: VENDENDO LIXO PARA CHINA | 48'49'' | Documentário que mostra como a China vem lucrando com o lixo industrial produzido pelo Japão, retornando essa matéria-prima para os japoneses na forma de outros produtos. | |
22h50 | ESPECIAIS DIVERSOS | JUQUERIQUERÊ | 09'51'' | Programa que, a partir do ponto de vista de um curumim, trata de questões como desmatamento e poluição. | |
23h00 | ESPECIAIS DIVERSOS | A ÁRVORE DAS ÁRVORES | 51'10'' | Documentário que trata dos múltiplos usos do carvalho para homens e animais, além de lendas sobre a sua existência - sempre foi considerado símbolo de sabedoria, poder e resistência, podendo viver até 500 anos. | |
23h55 | TEMPO E CLIMA | TEMPESTADES | 05'00" | Episódio da série Tempo e Clima, que trata das diversas características do clima terrestre e mostra de que forma a geologia de cada região influencia os tipos climáticos. | |
Curso de Línguas: Inglês | |||||
00h00 | CONNECT WITH ENGLISH | CELEBRATIONS | 11'45" | Episódio da série Connect With English, que, a partir do dia-a-dia de uma família norte-americana, trata de conteúdos gramaticais da língua inglesa. Para cada lição, um professor de inglês sugere material complementar aos assuntos apresentados. | |
00h20 | CONNECT WITH ENGLISH | BREAKING THE NEWS | 14'06" | Episódio da série Connect With English, que, a partir do dia-a-dia de uma família norte-americana, trata de conteúdos gramaticais da língua inglesa. Para cada lição, um professor de inglês sugere material complementar aos assuntos apresentados. | |
00h40 | CONNECT WITH ENGLISH | SAYING GOODBYE | 12'36" | Episódio da série Connect With English, que, a partir do dia-a-dia de uma família norte-americana, trata de conteúdos gramaticais da língua inglesa. Para cada lição, um professor de inglês sugere material complementar aos assuntos apresentados. | |
Semana Temática: Rios | |||||
01h00 | ESPECIAIS DIVERSOS | A VIDA NA ÁGUA | 47'59" | Programa que mostra pólos mundiais de produção de água potável, como os rios Amazonas (América do Sul), Nilo (África) e Mekong (Ásia), e alerta para a importância de sua preservação. | |
01h50 | ENCICLOPÉDIA DO TEMPO | DIFERENTES CLIMAS NO MUNDO / AS CHUVAS ÁCIDAS / O EFEITO ESTUFA | 04'12" | Três episódios da série A Enciclopédia do Tempo, que, por meio de meio de imagens reais e animações, explica conhecidos fenômenos atmosféricos. | |
Ensino Médio: Sala de Professor (Física / Matemática / Arte) | |||||
02h00 | PALETAS | O ASTRÔNOMO - JOHANNES VERMEER | 60'00" | Episódio da série Paletas que apresenta uma análise pormenorizada da obra "O Astrônomo" e mostra o trabalho de Vermeer em seu ateliê, o local de sua inspiração. Comentado por professores de Física, Matemática e Arte. | |
Horário Nobre | |||||
03h00 | ESPECIAIS DIVERSOS | O COMÉRCIO DE SUCATA: VENDENDO LIXO PARA CHINA | 48'49'' | Documentário que mostra como a China vem lucrando com o lixo industrial produzido pelo Japão, retornando essa matéria-prima para os japoneses na forma de outros produtos. | |
03h50 | ESPECIAIS DIVERSOS | JUQUERIQUERÊ | 09'51'' | Programa que, a partir do ponto de vista de um curumim, trata de questões como desmatamento e poluição. | |
04h00 | ESPECIAIS DIVERSOS | A ÁRVORE DAS ÁRVORES | 51'10'' | Documentário que trata dos múltiplos usos do carvalho para homens e animais, além de lendas sobre a sua existência - sempre foi considerado símbolo de sabedoria, poder e resistência, podendo viver até 500 anos. | |
04h55 | TEMPO E CLIMA | TEMPESTADES | 05'00" | Episódio da série Tempo e Clima, que trata das diversas características do clima terrestre e mostra de que forma a geologia de cada região influencia os tipos climáticos. | |
Educação Infantil | |||||
05h00 | LOUIE | LOUIE, DESENHE: UM ESPANTALHO, UM RATO, UM PAPAGAIO | 20'50" | Episódio da série de animação Louie, que, a partir dos desenhos feitos por um coelho e sua amiga joaninha, introduz noções de forma e espaço para crianças. | |
05h20 | CONNIE - A VAQUINHA | O FANTASMA DE NEVE | 07'36'' | Episódio da série de animação Connie, a Vaquinha, em que uma pequena vaca descobre o mundo ao seu redor, relacionando-se com plantas e animais da floresta. | |
05h30 | AS HISTÓRIAS DO SENHOR URSO | A CADEIRA DO SENHOR URSO | 10'02'' | Episódio da série de animação de bonecos As Histórias do Senhor Urso, que explora, de maneira didática, o cotidiano lúdico presente no universo infantil. | |
05h40 | MAIS UMA HISTÓRIA | UMA VISITA ESPECIAL | 05'30" | Episódio da série de animação Mais uma História, em que animais de pelúcia mostram como as crianças se identificam e se envolvem com o ato de contar histórias. | |
05h45 | MAIS UMA HISTÓRIA | RISOS SURPRESA | 05'01" | Episódio da série de animação Mais uma História, em que animais de pelúcia mostram como as crianças se identificam e se envolvem com o ato de contar histórias. | |
Sites
http://portaldoprofessor.mec.gov.br - seção “Espaço da Aula”
http://www.portacurtas.com.br
Domínio Público
TV Escola
RIVED
Aprendendo com Histórias Infantis
Fechar visualização
Informações da Aula O que o aluno poderá aprender com esta aula
É muito importante que as crianças tenham desde cedo contato com diferentes tipos de textos e as histórias de Literatura Infantil são muito importantes, pois aguçam a curiosidade, criatividade e o gosto pela leitura.
Duração das atividades
Aproximadamente 50 minutos; 01 aula.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Não há necessidade de que conhecimentos prévios sejam trabalhados com as crianças.
Data de publicação
24/10/2008Estrutura CurricularEnsino Fundamental Inicial | Alfabetização | Processos de leituraAutor
Nome
Lívia Raposo BardyInstituição
Universidade Federal de São CarlosUF
São PauloCo-AutorErwin Doescher, Andréa Marques Leão DoescherEstratégias e recursos da aula
Recurso:
Série formação do leitor: parte 1 [Categorias Literárias]
As estratégias a serem utilizadas são:
- aula interativa;
- uso de rádio e/ou computador com caixa de som.
AULA 1
Atividade 1
Dispor as crianças em uma roda para que um clima de diálogo seja criado e então apresentar o recurso às crianças.
Apresentação do Recurso:
Observação: Iniciar a apresentação do recurso para as crianças em 1min’19sec e ir até 3 min’00sec.
Após ouvirem o trecho da história, o professor conversa com as crianças e pergunta se elas gostaram da história, se elas sabem o que é uma lagarta e o que é uma borboleta.
O professor, neste momento mostra às crianças que existem muitas histórias infantis e que é muito importante que elas as conheçam e que, sobretudo são muito interessantes!
Atividade 2
Após apresentar outros livros de Literatura Infantil às crianças, seja na sala de aula ou na visita à biblioteca, sugere-se que o professor peça às crianças que elas façam um desenho sobre o livro, como se fosse uma capa para o livro. E que algumas palavras mais marcantes da história sejam escritas no caderno ou na lousa, como uma lista de palavras.
O professor também pode pedir que cada criança escolha um livro para levar para casa e ler com seus pais e/ou responsáveis, tentando criar o hábito da leitura às crianças.
Estas são aulas que podem ser trabalhadas com crianças que tenham Deficiência Visual, Deficiência Mental e Hiperatividade.
Para as crianças com Deficiência Visual, estas aulas serão importantes porque trabalharão o sentido da audição.
Para a criança com Deficiência Mental, ela poderá ter o auxílio de um colega ou mesmo do professor durante a realização do desenho, se houver necessidade.
Para a criança Hiperativa, estas são aulas, que despertam o interesse e motivam as crianças, possibilitam que as mesmas possam se sentar em círculos e conversarem com os colegas, além de oferecer estímulos sonoros e visuais, o que faz com que a criança Hiperativa se sinta mais ativa e instigada a realizar as atividades.
Outras Informações:
Sinopse do livro
Escrito em versos, marcado pelo estilo bem-humorado de Ruth Rocha, o texto conta a história de uma lagarta muito comilona que estava acabando com todas as folhas da floresta. Reunidos, a Formiga, o Louva-a-deus, o Camaleão e o Caracol decidiram acabar com ela, já que só trazia prejuízo para todos. Mas era primavera, e a lagarta tinha desaparecido...
Referência
ROCHA, R. A Primavera da Lagarta. São Paulo: Editora Formato, 2005.
link do recurso no Portal do Professor: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/resourceView.action?resourceId=9971Recursos complementaresSugere-se ao professor que ele disponibilize aos alunos outros livros de Literatura Infantil ou ainda que se houver uma biblioteca na escola que eles a visitem. AvaliaçãoA avaliação se dará de forma coletiva em todo o momento da atividade. O instrumento de avaliação pode ser o desenho e a lista de palavras que a criança fez. É importante salientar, que por se tratar de séries iniciais do Ensino Fundamental, os níveis de escritas das crianças poderão ser variados, por isso é salutar que cada criança seja avaliada de acordo com o nível da alfabetização que se encontra. No entanto, esta é uma oportunidade para que as crianças se sintam instigadas a avançar nos conhecimentos que possuem.
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